(2001)
Teus cabelos ficaram presos na porta depois
da tua partida:
foi o meu castigo por ter te pedido a ausência.
E tinham perfume os teus cabelos!
E o ar impregnado de hoje restitui aqui
a tua presença
te deixando sempre detrás da porta fechada.
Tua presença hoje é como o fio do teu cabelo:
real e perfumada, mas solta da raiz.
segunda-feira, 3 de outubro de 2016
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