De repente a voz que faz tocar os sinos.
Na minha mão está o toque oculto que me chama a escrever
mas o toque não existe
e eu não insisto.
Para onde foram as minhas rimas, meu Senhor?
Sinto que estão voltando, preciso alimentá-las.
Acho que a fada que me dignifica
está do lado de fora da minha porta.
Me trás lírios, livros e dicionários,
e grita pelo meu nome.
Eu continuo neste quarto com as minhas quinquilharias
algumas palavras agora vão chegando,
um dia nascendo dentro de outro dia chuvoso.
Minha alma amanhece novamente.
Agora, sinto que estou mais forte
e já posso enfrentar as dores e torná-las poemas.
Me deixo transcender.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário