sábado, 16 de setembro de 2006

Amanhã

Um sopro do teu hálito se esvai
e me resta a poeira.
Remonto abstratos de versos
irrito meus olhos na busca
mas me distraio.

O teu nome não sabido me incita frases.
Discorro o dicionário em que ficas
e entitulo um poema.

Amanhã,
tu me dirás teu nome.

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