domingo, 9 de fevereiro de 2014

Lucidez

Não foi um sonho.
Teu olhar pousou em meu semblante
e em vivo rubor deixou-me a face.

E eu, só eu,

abandonei-me a teus olhos e a ti
como o orvalho que cai da flor.

Quando dei por mim,
percebi a real imensidão do teu encanto.
Teu olhar fitou-me com candura
e me deixei embriagar no teu olhar.

Se pareceu-me um sonho,
já não me espanto.
Na lucidez ainda é maior o teu encanto.


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