(1998)
Quem poderá explicar o verso que
escrevi?
Encontrar o sentido, a origem, a
meta?
E se eu
versejar:
“Chorei.”
Quem saberá meu motivo
real?
Se é minha lágrima
histérica
romântica, melancólica,
política
ou de amizade, ou de luto
ou de doença, ou de espanto
ou de simples
pranto
ou de
desencanto?
Não lamente nem
cante. Não grite.
Não tente entender um
poeta:
há bem mais de sete faces em cada
verso.
Meu verso é raro; não
inoportuno.
segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
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