Aquele amor me fascinava,
me assustava, me seduzia,
me parecia a coisa exata que eu queria.
Aquele amor me pretendia
me cercava, eu, arredia;
me acordava no meio da noite fria.
Aquele amor me dopava,
me transcendia, me transpirava,
me distanciava de tudo que eu temia.
Aquele amor que eu adormecia
que eu rejeitava, eu me escondia,
eu me encarava e ele me aparecia.
Aquele amor que eu hesitava
eu duvidava, estremecia,
eu me entregava, eu me rendia.
Aquele amor que eu sonhava
que eu pensava que não existia
aquele amor... me acontecia.
Aquele amor que me ressuscitava,
transbordava em mim a poesia.
Aquele amor era um amor que se expandia.
Aquele amor,
perpetuava.
segunda-feira, 13 de janeiro de 2014
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