Eu era metade.
Depois vieste tu, e a tua malícia que não transparecia,
e teus tênis cor de cinza
e uma vontade de vida que te corria na veia.
Então, fiquei uma.
Mulher inteira que estremecia
no teu olhar.
Depois, bem pouco tempo,
veio a tua roupa para o meu armário.
Veio o teu corpo para a minha cama
o teu sonho para dentro do meu sonho
e as tuas fraquezas me transpareceram.
Veio a tua vitória, transbordante,
para a minha taça de vinho.
E o teu talher para a minha boca.
Vieste tu, depois,
a contar mais um para o meu ímpar numeral.
E ficamos dois.
E a nossa conta se programa e cresce.
É lenta a nossa progressão,
mas acontece.
quinta-feira, 27 de março de 2008
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Um comentário:
Adorei suas poesias!! Amo poesias!! da uma olhadinha na minha página:
http://leiapoema.blogspot.com
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