segunda-feira, 16 de janeiro de 2006

Ensaio pelas rosas que caem

Tenho saudades de ti,
de tudo o que ainda não fiz.
Tomar a tua mão e te guiar pelo campo
à beira do rio, olhar o céu e não pensar em nada
mas sentir que estás feliz

Tenho saudades de ti,
de tudo o que ainda não disse.
De como me tornas assim tão poeta
de quanto quisera acalentar teu sono
como se nada mais existisse

Tenho saudades de ti,
de tudo o que ainda não sei.
Do mistério na amplitude do que sinto,
do incompreensível desejo no que dizes,
de cada verso livre que te dei

Tenho saudades de ti,
de tudo o que ainda é obscuro.
Te trazer comigo, te mostrar meu mundo
o céu, a terra, o verde, a poesia,
o meu amor, e tudo o mais que é puro

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