Meus olhos são espelhos para os teus reflexos invisíveis.
O meu poema aqui,
e este sorriso que tenho,
são as minhas armas contra a tua ausência.
Eu fico assim, hoje e sempre,
e o teu caminho se esparrama aos meus pés.
Meus olhos são canais para a tua correnteza.
Revejo o meu barco em naufrágio
e a minha fuga
leva-me sempre para a mesma noite
perdida, no meio desta ilha escura.
--
Ao publicar um texto ou parte dele, lembre-se de manter os créditos autorais.
terça-feira, 26 de dezembro de 2006
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário