Trouxe para ti tantas palavras
que, por te querer bem,
não direi assim.
Não quero que te afogues.
É melhor que diga aos poucos, e baixo,
para que as receba suaves
despidas da minha ansiedade.
Quem sabe nem as diga.
não direi assim.
Não quero que te afogues.
É melhor que diga aos poucos, e baixo,
para que as receba suaves
despidas da minha ansiedade.
Quem sabe nem as diga.
Quem sabe apenas guarde
assim, amarrotadas,
acumuladas na caixa do bem-querer
e da saudade;
protegidas, para que não se percam,
valiosas que são,
cheias de vida, de medos,
de observação,
de encantamento.
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