terça-feira, 27 de setembro de 2016

Horizonte

Enche o peito, inspira lentamente
É um suspiro
Pensamento longe, não sabe onde
No som a música de antes
Engole o choro,
não permite que escorra
Algo mais escorre
por dentro, por entre os dedos,
pelas nuvens que fita com olhos mansos
Espera pelo que não deve esperar
Voa aonde não deve voar
É tudo leve, tudo limpo
É tudo tão imenso
E ainda mais longínquo.

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