sábado, 3 de setembro de 2011
Súplica por um calor que deveria ser eterno
A arma, meu bem!
Eu quero a arma que matou a paciência!
Não há mais tempo de ser para a espera.
Me chegue agora, traga
só teu corpo, cobertor
talvez um vinho
Traga desejo e alguma sugestão
de coisa insana
Pra te esperar, o jantar
óleo na comida e no corpo
cheiro de tempero
com perfume
uma saudade
umas vontades
A arma, please, me traga a arma
que a paciência pode querer ressuscitar.
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