E de repente você tem um nome.
Você, que me busca todos os meses
ora insistindo em ficar um dia a mais
e mais um dia,
e outro mais
de repente você ganha um nome,
tem uma desculpa de existir.
Você, que me atira às almofadas,
que prefere as paredes sem cores;
você, absolutamente catatônico
que se põe sobre meus ombros me abraça
amorosamente
como quem quer ficar para sempre;
você, meu tempo de fogo,
meu parasita,
absolutamente irrefutável.
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