As árvores azuis bailam com o vento,
adormecidas,
na escuridão da tarde.
Em algum lugar adormece o mundo diáfano,
os homens transparentes definham lentamente
e em seu lugar brotam os homens opacos.
Alguns homens opacos se apossam dos transparentes,
espíritos divididos, cores opostas.
As árvores azuis dançam uma valsa perfeita
e o espírito dividido tem um poço de lágrimas.
No poço do homem transparente reluzem peixinhos dourados;
no poço do homem opaco, os peixinhos apodrecem.
Quando o espírito dividido se torna um,
os peixinhos apodrecidos conquistam os reluzentes,
a menos que os reluzentes deles se alimentem.
Enquanto isso,
as árvores azuis valsam e valsam,
adormecidas.
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