Deixa que deságüem no mar nossas veias
e que fiquemos aqui, enfraquecidos.
Estáticos, inacabados,
que nem um sopro se mova sobre nós.
Reclina tua cabeça no meu peito;
deixa que lá fora o vento sopre,
mas só lá fora.
O silêncio aqui nos envolve como prece.
Nossos olhos descansam,
pulsa um mundo dentro de nós.
Deixa que deságüem no mar nossas veias
e permaneçamos imóveis,
teu corpo abandonado do meu lado.
Gregas estátuas, anjos decaídos,
diamantes enfim lapidados,
consumidos.
...
domingo, 6 de abril de 2008
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